Algo que acabo de começar e nem sei se tem fim!!!! é o esqueleto de Pandora, a ser construído.
M:
Peço perdão padre, por eu ter pecado.
P:
Qual foi seu pecado minha criança?
M:
Eu duvidei. Eu disse que nunca poderia acontecer.
P:
E aconteceu da maneira mais inesperada, não é?
M:
Sim padre. Eu estava distraída, não estava preparada. Foi tudo muito rápido e ao mesmo tempo poderia contar os detalhes, sem perder um só ponto ou vírgula do que foi dito.
P:
Você gostaria de contar como foi?
M:
Sim padre. É pra isso que eu vim. Eu recebi o melhor dos presentes que um humano poderia receber. Era linda, a caixa. Tinha a cor de todos os entardeceres que eu já vi, os belos e os não tão divinos assim. Era leve, mais leve que o vapor da chaleira de manhã. E o perfume... Não posso descrever. Misterioso e desconhecido. Um cheiro de nada, nada que eu já tenha sentido antes.
P:
Sempre te vi carregando isso.
M:
Não padre. Carregando, não. Guardando, bem guardado. Me foi dito que todos iriam querer ver, tocar, roubar e o pior, abrir. E de nada adiantou. Perdi o controle.
P:
Você acha que era você quem estava no controle?
M:
Sim, a caixa foi dada a mim. Estava sob meu controle.
P:
Estava sob seus cuidados. E você foi descuidada. Não há pecado nisso.
M:
Houve um tempo que eu achava que poderia ter tudo, a caixa, a calma, o mundo. Mas não se tem tudo, não é.
( terminarei isso quando tiver tempo )
Um comentário:
E ai já teve tempo para terminar?
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